terça-feira, 31 de agosto de 2010

Agora já faz parte da lembrança..

A-gosto.
Que mês!
As vezes fico pensando na finalidade das coisas,das vida.
Da nossa impotencialidade diante de quase tudo e do "controle" que exercemos de nós mesmos.
Na verdade, como todo mundo já duvidei da existencia de algo que nos una,que nos olhe, que nos proteja..
Esse agosto me deu uma conclusão: Deus é uma corda imaginária.
se é verdade,bom ou ruim,não cabe a mim dizer;mas que sustenta, que é na verdade a unica explicação(inventada ou não) da incosntancia da vida,disso eu sei.
Enfim...
Agora chove e faz frio,aqui dentro e aqui fora...Mas amanhã o sol esquenta e o vento aos poucos leva tudo,ele precisa levar!

Um pouco de Geraldo:

Só porque
Tudo começa e acaba
Não me pergunte mais nada
Só porque, ê ê

Só porque
Há sempre uma esperança
E você entra na dança
Só porque, ê ê

Só porque
A luz do sol se levanta
E você comigo canta
Só porque, ê ê

Só porque
Uma canção não é nada
Mas ela pode ser dada
Só porque, ê ê

Só porque
Tudo começa e acaba...

Só porque
Ninguém sabe quase nada
A história é uma história errada
Só porque, ê ê

Só porque
A gente está nesse mundo
Quem sabe por qual assunto
Só porque, ê ê

Só porque
É uma viagem divina
Uma passagem de vida...

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Escrever é abstrair!


Fala


Tudo será difícil de dizer:
a palavra real nunca é suave.

Tudo será duro:
luz impiedosa
excessiva vivência
consciência demais do ser.

Tudo será
capaz de ferir. Será.
agressivamente real.

Tão real que nos despedaça.

Não há piedade nos signos
e nem no amor: o ser
é excessivamente lúcido
e a palavra é densa e nos fere.

(Toda palavra é crueldade)
 
                                   Orides Fontela


Aguda luz sem a forma do que somos,
Como, sem vacilações vivê-la?

sábado, 21 de agosto de 2010

Vivemos esperando...


Contrapontos convergentes e telepatias desencontradas,
cada vez que me pego pensando caio na depressão inválida da minha vida...
É facil saber quando as coisas não estão  bem,dificil é entender o tempo que duram.
Bem...viver é um turbilhão de acontecimentos que as vezes num tem porque,mas caregam um sentido construido dentro da afetividade infinita do homem.
Ouvir musicas que remetem,outras que transcendem é a minha solução,
Acordar,comer,estudar,amar,sorrir,chorar,durmir.
A gente nunca tá satisfeito com nada mesmo;Essa é a segunda certeza humana: insatisfação constante e coletiva,quase sempre unida de uma conformação direcionada.
Enquanto isso,o corpo pede um pouco mais de calma,de alma,de jaula:
ô,manipéberrum....(_o_ )
ô,manipéberrum... (\o/)

ô,manipéberrum...  (_o/ )

ô,manipéberrum... ( *_* )
 (¬.¬)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Diaadia-Poético

Hj dia de ócio...
Depois de passar mais de uma hora na bentita ponte Presidente Dutra...
Resolvi não ir pra faculdade hj...
ÓCIO,Ócio,ócio!
Adoro!!!
Apenas estudar para prova do Detran..
urh..medo!
O que tenho a dizer hj é isso...
Nada de poética..ou melhor;
O cotidiano é minha poesia hj!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Como eu adoro a Martha Medeiros!

Esse texto pra mim tem titulo UFA!
Adorei,sempre adoro..incrivelmente adorante ela é![rsrs]



Qual o elogio que uma mulher adora receber?



Bom, se você está com tempo, pode-se listar aqui uns setecentos:
mulher adora que verbalizem seus atributos, sejam eles físicos ou morais.



Diga que ela é uma mulher inteligente, e ela irá com a sua cara.
Diga que ela tem um ótimo caráter e um corpo que é uma provocação,
e ela decorará o seu número.
Fale do seu olhar, da sua pele, do seu sorriso, da sua presença de espírito,
da sua aura de mistério, de como ela tem classe:
ela achará você muito observador e lhe dará uma cópia da chave de casa.



Mas não pense que o jogo está ganho: manter o cargo vai depender da sua
perspicácia para encontrar novas qualidades nessa mulher poderosa, absoluta.
Diga que ela cozinha melhor que a sua mãe,
que ela tem uma voz que faz você pensar obscenidades,
que ela é um avião no mundo dos negócios.
Fale sobre sua competência, seu senso de oportunidade,
seu bom gosto musical.



Agora quer ver o mundo cair?
Diga que ela é muito boazinha.
Descreva aí uma mulher boazinha.
Voz fina, roupas pastel, calçados rente ao chão.
Aceita encomendas de doces, contribui para a igreja,
cuida dos sobrinhos nos finais de semana.
Disponível, serena, previsível, nunca foi vista negando um favor.
Nunca teve um chilique.Nunca colocou os pés num show de rock.
É queridinha.Pequeninha.Educadinha.
Enfim, uma mulher boazinha.



Fomos boazinhas por séculos.
Engolíamos tudo e fingíamos não ver nada, ceguinhas.
Vivíamos no nosso mundinho, rodeadas de panelinhas e nenezinhos.
A vida feminina era esse frege: bordados, paredes brancas,
crucifixo em cima da cama, tudo certinho.
Passamos um tempão assim, comportadinhas, enquanto íamos alimentando um
desejo incontrolável de virar a mesa.
Quietinhas, mas inquietas.Até que chegou o dia em que deixamos de ser as coitadinhas.
Ninguém mais fala em namoradinhas do Brasil: somos atrizes,estrelas, profissionais.
Adolescentes não são mais brotinhos: são garotas da geração teen.
Ser chamada de patricinha é ofensa mortal.
Pitchulinha é coisa de retardada.Quem gosta de diminutivos, definha.
Ser boazinha não tem nada a ver com ser generosa.
Ser boa é bom, ser boazinha é péssimo.
As boazinhas não têm defeitos.Não têm atitude.
Conformam-se com a coadjuvância.PH neutro.
Ser chamada de boazinha, mesmo com a melhor das intenções,é o pior dos desaforos.
Mulheres bacanas, complicadas, batalhadoras, persistentes, ciumentas,apressadas, é isso que somos hoje.
Merecemos adjetivos velozes, produtivos, enigmáticos.
As “inhas” não moram mais aqui.
Foram para o espaço, sozinhas!

domingo, 15 de agosto de 2010

Até onde durar:



Quando a vida tentar te provar que manda na gente,
Momentos dificeis, grandes momentos de comunhão e certeza!


Resta  então a bela musicalidade do Teatro:


Todo o chão se abre
No escuro, se acostuma
Às vezes a coragem é como quando a nova lua



Um não, às vezes um "não sei"
Janela, madrugada, luz tardia
E o medo nos acorda

Pára e bate o coração
Em pura disritmia
O medo amedronta o medo
Vela, madrugada, dia,



Assim como a saudade
Ou uma frase perdida

Durma, Medo Meu
Durma, Medo Meu!

[O Teatro Mágico]

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

O que aqui me traz?

 
Um pouco das muitas coisas que também traz todas as pessoas;


Um pouco da individualidade que procuro em mim;


Um pouco de exercício de escrita e retórica;


Um pouco de tudo, um muito de nada.


Escrever ao passo que me irrita, me testa e me consome, também me liberta.


Estarei aqui quando puder, quando quiser,quando convir..


Gosto de falar sobre tudo e nem sempre sou coerente,minha escrita aqui é livre.


Livre até de mim mesma....



A priori; Entre o ser e o ser não!